Amigo leal e pontual de uma menina, amigo inseparável, não tinha jeito: queria namorá-lo. Não conseguia parar o corpo. O amor aparecia como compreensão inteira, dedicada. (...) Percebia o amor como um segredo desde a escola. Um amigo secreto. Guardava-se uma paixão com coração e iniciais, sorrateiramente, na última página do caderno de matemática. Não era assim?
Escondia o amor dentro da amizade. Não havia melhor esconderijo.
[Fabrício Carpinejar]
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