sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aproveite bem as pequenas coisas;
algum dia você vai saber que elas eram grandes.

(Robert Brault)

A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade: A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz”.
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de pequenas coisas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida…

[Roberto Shinyashiki*]

*médico psiquiatra, com Pós-Graduação em ADM de empresas pela USP,
consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sim, confesso!

Eu confesso sim
que já não vivo sem você
(Eu Confesso - Os Paralamas do Sucesso)

E tem como dizer que não? Meus olhos me desmentiriam. Confesso, declaro, digo e repito: É você o dono do meu coração! Quem me alegra e faz meu coração bater acelerado, que me faz suspirar com um simples sorriso, o detentor do melhor abraço, do melhor beijo, do colo mais aconchegante... O companheiro e amigo, dono dos olhos pretos mais cativantes que já vi. O meu AMOR. E descrevê-lo é impossível. Das vezes que insisti em tentar, não consegui. E mais uma vez, não consigo!

[Vanessa Moreira]

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Abre a janela e deixa o sol entrar


É certo que alguns dias, por mais bonitos que sejam, não te farão suspirar. E a quietude do teu quarto te será mais apropriada que o sol. A solidão diária é triste, mas algumas vezes será preciso sentir-se assim. Ter só a sua própria companhia, ter a si mesmo e avaliar quem faz falta...
Sentir falta. Ter boas lembranças... Dos amigos que já não se vê com tanta frequência, do que viveram juntos, das histórias... Procurar na memória as coisas da infância, os gostos, os sorrisos... As coisas simples que te fizeram feliz!
Junte os cílios, fuja do tempo. Perder-se em pensamentos é se achar. É encontrar motivos. Nostalgia para alguns é perda de tempo, pra outros - os que realmente entendem - é ganhar segundos de felicidade.
E se depois de todas essas lembranças o dia continuar sonolento e o sol lá fora não te for convidativo... Durma novamente! Ao acordar será como ter tido um sonho, um sonho bom.
Abre a janela e deixa o sol entrar.

[Vanessa Moreira]

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

To be continued...



E mesmo sem querer você me deu o que mesmo sem saber no fundo eu sempre quis. E agora que eu já sei eu vou fazer o que eu puder fazer pra te fazer feliz. Depois de tanto tempo eu durmo em paz porque eu já não tenho tanto pra esquecer. Todo momento bom me faz lembrar, cada sorriso seu me faz viver o que eu sempre quis viver...
(O que eu sempre quis - Leoni)

Sabe aquela máxima: "Você só saberá o quão importante alguém é pra você, quando a vontade de tê-lo por perto for maior que qualquer orgulho"? Nunca foi tão verdade! Nunca fez tanto sentido pra ela, como hoje faz.
Orgulho. Sinonimo de brio, soberba, altivez. Sentimentozinho sorrateiro, teimoso e que maltrata - como maltrata. Ela, algumas vezes, o teve por perto, esse "sentir errado" que assim como uma praga vai devorando o que há de bom... Por cinco ou seis vezes permaneceu orgulhosa por semanas e até meses... E por duas vezes ela sofreu. Por duas únicas vezes, aquilo lhe corroeu por dentro. Era como se metade dela quisesse o orgulho e a outra metade, não. Como se houvesse uma contenda dentro dela, como se ela brigasse consigo mesma.
E ela que gostava tanto das palavras, não sabia o que dizer. Entendia o quão injusta havia sido com ele - e com ela própria. E isso doía. Doía muito. Não era como as outras vezes, não era só deixar pra lá e esperar tudo ficar bem. Não era assim tão simples.
A primeira dor durou exatamente uma semana e ao fim dela os dois começaram a dar seus primeiros passos juntos. Foi ali que começou a história deles. Que já dura 670 dias. A segunda dor, durou algumas horas... E que o fim dela faça os 670 dias multiplicarem-se.
E quando ela pensa no que o orgulho já a fez sentir, há pelo menos uma coisa boa a se lembrar: da primeira vez passaram 7 dias com aquilo entre eles, da segunda algumas horas... E ela deseja que da terceira - se terceira houver - ela não consiga passar um minuto sequer com esse orgulho idiota dentro do peito. Porque no coração dessa moça deve haver só amor. O amor que é só dele!

[Vanessa Moreira]