segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eu escrevo na mão...


Beijos. Eu te amo. I love you. Corações. Nossos nomes. Beso. Baiser. Muitas cores. Em todas as direções. Amour. De trás pra frente. Ti amo. Lieble. Na palma. Nos dedos. Bacio. Love. Kiss. Com letras cursiva. Em caixa alta. Amore. Sweet. Je t'aime. De todos os tamanhos. Um V e um I.
Escrevo na mão pra que todo mundo saiba o que há dentro de mim e pra te mostrar o que às vezes não digo.

[Vanessa Moreira]

segunda-feira, 21 de junho de 2010

I wish little things


Amar você é agradecer profundamente, ao acordar,
por esta pessoa inteira, que jamais será uma metade
e que me escolheu para soma, e que com todas as
alternativas que teve, preferiu seguir comigo.
Amar você me fortalece.
(Marla de Queiroz
)

Eu desejo coisas pequenas que deixam a gente feliz. Te abraçar debaixo de um edredom bem macio, te aquecer e fazer do teu peito o meu travesseiro. Segurar na tua mão quando sairmos. Sair contigo pra qualquer lugar, pra qualquer canto... Te perguntar sobre o teu dia e te falar sobre o meu. Ver filmes ótimos ao teu lado (que são sempre os escolhidos por ti). Ver filmes horríveis ao teu lado (que são sempre os escolhidos por mim). Acordar no meio da noite, ou nem dormir, só pra admirar você dormindo. Levantar as seis da manhã só pra fazer teu café. Passar a ponta do meu nariz na tua barba... E ouvir a tua respiração no meu ouvido. Escrever coisinhas sutis que você diz que são bonitas. Mas que eu sei que só são bonitas porque escrevo pra você, moço bonito.
Escrevo uma porção de coisas, mas sabe qual é a verdade? Eu só tento te falar do quanto tudo é bom ao teu lado. Cada pequena coisa (que pra mim são grandes).

[Vanessa Moreira]

quinta-feira, 17 de junho de 2010

E-Fólio Práticas Pedagógicas II


Cursando o 4º período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão e matriculada na disciplina de Práticas Pedagógicas II, fui desafiada pela titular da disciplina, Profª. Drª. Andrea Linard, a realizar pesquisa observacional em curso Técnico de Enfermagem e posterior criação de portfólio do referido estudo. O portfólio a ser criado deveria conter características do autor, algo que o identificasse como seu - não somente o nome - mas deveria haver traços da personalidade do autor.
Decidi, então, inseri-lo naquilo que gosto: AQUI!


Pois bem, a única diferença conceitual entre o portfólio tradicional (de papel) e o portfólio eletrônico é o recipiente. Em lugar de colocar as impressões acerca de algo em pastas, o aluno os reúne e organiza, utilizando tecnologias eletrônicas (BARRETT, 2005, p.5). São muitos os benefícios, incluindo: mais interação entre alunos e tutores ou professores, maior acesso se o software utilizado é baseado em internet ou rede (QUEBEC, 2002, p. 8, p. 21; TOSH e WERDMULLER, 2004, p. 3), facilidade de conservar os artefatos de um ciclo escolar para outro, facilidade de transporte, possibilidade de criar hiperlinks entre documentos (QUEBEC, 2002, p. 22; BARRETT, 2005, p.5) e a melhora da qualidade de trabalho, já que o aluno fica mais consciente ao saber que seu portfólio pode ser visto e avaliado por várias pessoas (NIGUIDULA et al., 2005, p. 5).

Mas vamos ao que realmente interessa...

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Nos dias 14 e 21. 05. 2010, às 14:00 horas, realizei visita, juntamente com os colegas Thaiza Noronha e Anderson Pereira, à uma um curso técnico em Enfermagem. A proposta da visita era observar a dinâmica de uma aula em nível técnico, o conteúdo abordado, o feedback dos alunos e as condições físicas do ambiente. Para tal nos utilizamos de Fichas de Observação (que seguem abaixo).

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No dia 14.05, pude assistir uma aula de Psicologia e Ética - que almejava discutir o conceito de psicologia e como utilizar-se dela junto à ética para lidar com pessoas. A superficialidade da área é evidente, devido sobretudo ao pouco tempo que se tem para a disciplina, além da ausência de recursos multimídia. A docente utilizou apenas o quadro, resumindo em tópicos do assunto abordado em aula. A tendência pedagógica utilizada foi a tradicional.

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Os alunos, por diversas vezes, se mantinham dispersos durante a aula e interrompiam a mesma com celulares. Houve constante entrada e saída da sala de aula, conversas paralelas e até mesmo discussões entre alunos (que não levaram em conta a presença da professora em sala de aula). A aula gravitou em torno de alguns questionamentos feitos pelo professor, os alunos por sua vez não se mostravam interessados em responder e quando o faziam, utilizavam-se de uma linguagem coloquial (rica em gírias), não demonstrando embasamento teórico.

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No dia 21.05 a aula acompanhada foi a de Saúde Mental cujo objetivo era conhecer os diversos tipos de transtornos neurológicos, como Anorexia Nervosa, Esquizofrenia, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), Distúrbios Emocionais e Psicopatia, e relacionar os cuidados com o papel do enfermeiro. De modo igual a aula anterior, a tendência pedagógica utilizada foi a tradicional, entretanto nesta aula a professora tenha utilizado recursos multimídia (noteebook e datashow). De igual modo, foi observada constante entrada e saída de sala, bem como celulares atrapalhando a aula.

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As dependências da instituição são muito bem conservadas, disponibiliza laboratórios de informática e rede Wi-Fi gratuita. Salas climatizadas, cadeiras com assentos acolchoados e em quantidade suficiente e iluminação propícia. Banheiros com ótimas condições de higiene, presença de adaptações para deficientes físicos e com estoque de sabão e papel higiênico. A cantina possui boas instalações, é organizada, possui mesas e cadeiras limpas e um aparelho de televisão.

Somos, enquanto acadêmicos de graduação, intigados constantemente a realizar mudança no meio em que estamos inseridos - configurando-nos assim como agentes de mudança da realidade. A mais gritante diferença vista nas visitas é justamente essa: enquanto somos instruídos quanto a importância do senso crítico e da sua utilização nas atividades encubidas ao enfermeiro, os profissionais de nível técnico são ensinados a reproduzir técnicas.
A experiência foi bastante válida. E a observação me propiciou rever alguns conceitos e reafirmar outros - conceitos sobre os quais prefiro não me pronunciar (não aqui e não agora).


[Vanessa Moreira]

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Deixa eu roubar teu sorriso pra mim?


Deixa chover, deixa ventar frio... Deixa, pode deixar. Eu te aqueço com o meu amor. Com o amor que é só teu. Deixa os problemas de lado, a confusão, a correria, o trabalho ou o quer que te preocupe... Deixa eu tentar te fazer feliz, deixa eu te mostrar o quão importante tu és. Deixa eu deitar no teu colo e te contar como gosto dos teus olhos pretos, da tua barba e do teu sorriso.
Ah, o teu sorriso! A mais bela obra de arte. Milimetricamente desenhado por Deus e com uma capacidade incrível de fazer meu coração bater mais forte. Teu sorriso me faz um bem indescritível... Deixa eu roubar ele pra mim?
Imagino como será maravilhoso acordar ao te lado e ver o teu primeiro sorriso do dia depois de um "bom dia", o teu "bom dia". E a noite será bem mais mágica quando teu "boa noite" vier acompanhado de um sorriso.
Desde aquele dia 8 de abril me encarreguei da missão de fazer com que teu sorriso apareça com a maior frequencia possível. Eu sinto que Deus cruzou nossos caminhos pra que eu tentasse te fazer o homem mais feliz desse mundo.
E tenho pedido sempre em minhas orações que eu consiga cumprir essa missão.

[Vanessa Moreira]


PS.I: Obrigada pelo melhor Dia dos Namorados da minha vida, pelos momentos ao teu lado e pelo sentimento que mora no meu coração.

Ela não quer saber…


Lá pelas tantas da madrugada, depois de pensar e repensar no escuro do quarto da casa da melhor amiga, de tecer os prós e os contras, de engolir a seco e desejar não passar por aquilo nunca mais, ela, enfim, decidiu. Decidiu seguir sozinha. O estopim: uma mentira. Ou como alguém preferiu: a “surpresa”. Nada agradável por sinal.
Quantas vezes mais teria mentido? Ela ainda o conhecia? O que ela sentia era tristeza, desprezo, nojo, raiva, desgosto, aversão, repulsa. Tudo devidamente acomodado dentro do lugar onde antes havia uma porção de sentimentos legais. Mas ela em momento algum se arrependeu da decisão que tomara horas atrás, o “nunca mais” dito por ela parecia ter saído a pouco de seus lábios. E tinha plena convicção de que se o momento se repetisse, ela o diria novamente. Mais do que as três vezes de antes, pra não restar dúvida alguma.

Ela não quer saber
Ela não quer lembrar mais de você

(Lua Nova – Polar)


Resolveu se desfazer daquilo que pudesse lhe fazer lembrar. Apagou, durante a madrugada, as mensagens, fotos e números (mesmo sabendo que estes últimos ainda demorariam um certo tempo para serem esquecidos). A faxina foi iniciada de dentro pra fora, do coração pra rua. Exatamente o mesmo sentido que ele havia tomado pra si.
Ela não quis voltar atrás, em momento algum cogitou a idéia reatar. Não se arrependeu do que fez, nem da maneira como agiu logo após (não havia porquê, ela já não estava mais presa). Os quinze minutos subseqüentes ao fim, foram estranhos e intensos. Cabeça quente, conversas com a amiga ao pé do ouvido, som extremamente alto, conselhos, convicção. Sorriu pro lado e fez o que teve vontade. Já não devia explicações a ninguém e por isso se aventurou. Sem culpa, sem preocupação, sem remorso.
E lembrando do que havia acontecido naquela noite, no quarto da melhor amiga, sentiu-se forte. Ficou orgulhosa em ter tomado a decisão certa. E ao amanhecer do dia, respirou fundo e se sentiu renovada. Pronta pra começar…

Ela abriu a janela pra ver o sol sair no céu
(Lua Nova – Polar)

Decidiu deixar um caminho que achava ser seguro e se aventurar sozinha por outros caminhos… Quantos? Ninguém sabia, nem mesmo ela. Um dia num futuro, próximo ou distante, ela acharia o caminho certo.

[Vanessa Moreira]


PS.I: Dizem que as mulheres se tornam amigas porque compartilham experiências, porque, em alguma fase da vida, uma já viveu o problema da outra. E aí, então, é que se criam os laços.
PS.II: E aquela máxima que afirma que “Decepção não mata, ensina a viver!” é a mais pura verdade.